W.Faria
Quem fala pouco é pouco, quem fala muito é demasiado,
Quem abre a porta é louco, quem puxa o assento é atrasado,
Quem faz o jogo é rude, quem planta flores se ilude,
Acredite, não fazer nada não faz de você normal.
Existe uma linha fina que separa o homem do animal,
É quando o bom dia não rima com um rugido banal,
O tempo é inventado e o mundo não é mais quadrado,
Os tempos de cólera passaram mas deixaram seus filhos,
São homens e mulheres quebradiços, com sonhos passivos,
Notas largas e manjares na mesa, é um tempo de tristeza,
Quando o homem parece não ter mais certeza,
De que existe algo mais, de que é da sua natureza,
Ser um peixe contra a correnteza.
No tempo em que os versos ninavam,
Os homens dormiam e sonhavam,
Quanto a mim, continuo sonhando,
Durmo um sono sem fim,
Com os versos que canto para mim.
--//--
À sociedade machista, cujos culhões estão nos bolsos, cujas mulheres são só troféus, cujas paixões não chegam aos céus.
Os tempos de cólera passaram mas deixaram seus filhos,
São homens e mulheres quebradiços, com sonhos passivos,
Notas largas e manjares na mesa, é um tempo de tristeza,
Quando o homem parece não ter mais certeza,
De que existe algo mais, de que é da sua natureza,
Ser um peixe contra a correnteza.
No tempo em que os versos ninavam,
Os homens dormiam e sonhavam,
Quanto a mim, continuo sonhando,
Durmo um sono sem fim,
Com os versos que canto para mim.
--//--
À sociedade machista, cujos culhões estão nos bolsos, cujas mulheres são só troféus, cujas paixões não chegam aos céus.
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