Canto A2
W.Faria
Quando o dia tarda seu negrume,
Seu olhar de mágoa, como era de costume,
Faz de rio o pranto e de balsa faz meu canto,
Esta cicatriz na qual navego é meu ponto de equilíbrio,
Ponto cego.
Traz a paz que imploro e que trazia,
Sob o manto inteiro de tuas mãos,
Cinco sentimentos com os quais vivo momentos,
Sete mares e uma só desilusão.
Canto o meu canto e te peço,
Peço e impeço o peito de partir,
Fica mais um pouco eu confesso,
Que um canto a dois há de servir.
Canto o meu canto e te imploro,
Fica com teu peito perto assim,
Cola teu sorriso em minha boca,
E prometo à tudo dizer sim.
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